segunda-feira, 28 de abril de 2014

TEMOS QUE APRENDER...


“Temos que aprender que a vida é para ser simples e boa. Sem tanto rancor, sem tanta revolta, sem tanta disputa. Há muito para conhecer, há tanto para aprender, há inúmeras formas de trocar um pensamento ruim por um bom. Quando algo que você não quer surgir na sua mente modifique na hora esse pensamento. Não dê corda, trela ou faça sala para ele, senão você sabe: ele chama toda a família para passar uma temporada na sua cabeça. E ninguém precisa conviver com um time de antipáticos fazendo farra, falando alto e tirando o seu sossego.” Clarissa Corrêa.


domingo, 27 de abril de 2014

TEM GENTE QUE NÃO MERECE...


“Tem gente que não merece o nosso coração aberto. Certas pessoas não precisam conhecer nossa alma. Porque elas nem vão saber o que fazer com tanta informação. Tem gente ruim no mundo, já me convenci disso. Espero que você entenda isso também. E que não sofra tanto ao constatar que nem todo mundo quer o seu bem. Algumas pessoas sentem prazer em perturbar os outros. O que ganham em troca? Não sei. E nem quero descobrir.” Clarissa Corrêa.


VASOS CHINESES SE QUEBRAM...


“Vasos chineses se quebram. Copos de cristal, ventiladores de teto, discos da Tina Turner, se estivermos com sorte. Pessoas nunca, a não ser quando esquecem de olhar os dois lados. Mas emocionalmente falando, não. Quem sou eu pra dar pitaco na sua fossa? Ninguém. Você levou um tombo e tanto, e pronto. Se machucou, ok. Dói, eu sei. Perdeu sua capacidade de amar, verdade. Ou não. Não existem verdades, apenas versões, na minha versão. Sei bem como funciona, quantas vezes já fui dispensado do amor. Muitas. Quis quem não me queria, amei quem enganava, compartilhei unilateralmente, acreditei no sonho hollywoodiano, me quebrei, levantei, desisti, contei mentiras, interpretei. Parece propaganda de telefone celular via rádio estrelada pelo Fábio Assunção, mas é só minha versão daquele trânsito caótico de um amor para outro. Você não se quebrou, eu não me quebrei. Nascemos com a disposição natural para o amor. Falo por você e eu, não pelos bárbaros da história - Hitler, por exemplo. Sim, não conseguimos imaginar viver sem, sentimos saudade, choramos, compramos discos e livros por impulso, atravessamos sábados com calças de abrigo revisando filmes melancólicos. Bem, como gosto disso de sofrer com pés na bunda, resolvi amar de novo, a contragosto, paladar típico de um desistente. Cafés da manhã românticos, passeios de mão, festas em família, palpites de sogra, distribuição de beijos e mordidas em pezinhos pequenos. Viajamos pelo mundo sem sair de casa.” Gabito Nunes.


sábado, 26 de abril de 2014

MATAR O SONHO...



CORRA O RISCO...



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“Que seja doce o seu cheiro. Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto. Que sejam doces suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha. Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado. Que seja doce a ausência do meu medo. Que seja doce o seu abraço. Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão. Que seja doce.” Caio Fernando Abreu.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

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Que o amanhã seja palco para ser o que se busca. Que leveza seja a promessa do vento. Que a paz seja o próximo passo. Que o outro seja sempre um convite. Que o sorriso seja a chave correta. Que tua memória guarde apenas doçuras. Que o real toque os teus olhos com ternura, e que a tua janela seja grande para o Sol. Que tuas escolhas sejam a versão mais bonita de si mesma e que o teu caminhar seja -sempre- mais macio. Que aprendamos a aprender com as tempestades. Que os olhos enxerguem todos aqueles pedacinhos de nós que deixamos de ver, seja por comodidade ou distração da Alma. Pois é tempo de abandonar receios e prisões… …as nossas antigas desculpas. Você não precisa carregar aquilo que não mais cabe no peito. Não mais cabe medir palavras e medos, mas sim saber o tamanho das próprias asas. E que assim seja o teu destino, abençoado. Um brinde às possibilidades da próxima página dentro da gente! Bons dias… Guilherme Antunes


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"A vida se aprende nas perdas. É perdendo a liberdade que a gente descobre que não se encaixa, é perdendo alguém que a gente descobre que não vale a pena lutar por futilidades, é perdendo o apoio que a gente descobre que o resto do mundo não para só porque nosso mundo parou. A gente vai aprendendo a viver assim, na marra, no grito, no sufoco, no impulso. Eu quis mudar o mundo, quis ser brilhante, quis ser reconhecida. Hoje eu quero bem pouco e prefiro me concentrar no agora do que planejar um futuro incerto. Eu me libertei da culpa e dei de cara com algo novo: não me encaixo, e aceito. Não é justo perder as asas no momento em que se descobre tê-las. É preciso poder voar, é preciso ter uma visão estratégica das janelas. Ver o sol e não poder tê-lo é absurdo.” _________ Verônica H.


domingo, 13 de abril de 2014

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“Você continua apto e aberto ao amor. A sede não seca. Se as coisas não aconteceram é porque não aconteceram. Pretensão sua achar que se fechou, que pode decidir, dirigir sua vida. Demita sua analista e olhe pros dois lados. Você só está perpetuando sua primeira experiência sobre o fim, cristalizando a primeira lágrima que caiu, como se tudo aquilo que acabou fosse realmente grande, infinito, definitivo.” Gabito Nunes


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“Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.” Clarice Lispector, A Paixão Segundo G.H


segunda-feira, 7 de abril de 2014

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“Eu não gosto de chorar. Outro dia reparei que não tenho chorado mais. Arrasto meus dramas por minha correntes invisíveis. Na velha caixa de lembranças sufoquei a saudade. Tranquei e coloquei a chave no ponto mais alto sobre a cortinas vermelhas do meu quarto. Agora só me falta esquecer.” Elisa Bartlett.


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Eu ando assim, abismo. Peço desculpas a mim mesma. São tentativas de salvamento. Já fui ponte por tempo demais. Já me destruí. Um pouco por dia. Um tanto por ano. Mil anos em um. Séculos por segundo. Um dia sempre será de desmoronar tudo. Ainda me afogo nesse visgo que é tentar parecer forte demais. Areia movediça (…) Calabouço existencial. Ser forte é uma prisão. Ser forte é degenerativo. Sobreviver exige uma dose bem grande de fragilidade vez em quando. Sobreviver. Levar a vida. Continuar. Fui fortaleza. Fortaleza falsa, mentirosa, de abraço que sufoca, sorriso que asfixia. Fortaleza cárcere. Ser forte pode matar, sabia? (…) Tudo tão inútil. Onde há janelas? (…) Quem nos salvará de nós? Onde foi morar a nossa alegria? Van Luchiari


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"Fome de afeto. De amor. De carinho. De abraço. Fome de verdades. De beijo. De cumplicidade. Fome de união. De partilha. De colocar-se no lugar do outro. Fome de histórias para contar, de sonhos para sonhar e um punhado de aventuras para compartilhar. Fome de ser criança. De alimentar as boas emoções. Fome de ser gente. Gente de verdade." _______Marcely Pieroni Gastaldi


domingo, 6 de abril de 2014

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“Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura… Essa intimidade perfeita com o silêncio… Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado de pequenos absurdos, essa capacidade de rir à toa. Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza de quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser. Resta essa faculdade incoercível de sonhar, de transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade de aceitá-la tal como é, e essa pequenina luz indecifrável a que às vezes os poetas dão o nome de esperança. Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto, esse eterno levantar-se depois de cada queda, essa busca de equilíbrio no fio da navalha, essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo infantil de ter pequenas coragens.” — Vinicius de Moraes


terça-feira, 1 de abril de 2014

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“Não importa o quão desiludido, incrédulo e esperto você foi ficando. Sempre haverá uma fração dentro de você que vai acreditar.” Gabito Nunes.


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Não há memória mais terrível do que a da pele. A cabeça pensa que esquece, O coração sente que passou, mas a pele arde, invulnerável ao tempo. Inês Pedrosa